Claro, eu deveria falar sobre isso, afinal esse blogue se chama mesmo amor e seus objetos. E os objetos do amor? Talvez sejam essas porcarias que eu ando vendo e ouvindo. Vocês já viram antes do amanhecer? É deprimente! Tão desesperadamente irreal que você se sente ultrajado. Merda, amor não é isso (deve ser objeto do amor, então).
Música. Bom, acho que a primeira música do mundo era uma música de amor. Parece que uma coisa tem um valor intrínseco dentro da outra, co-dependência, sei lá. Não é breguice, é uma circunstância factual. Até os Mamonas Assassinas tinham uma música de amor.
Cansei de ficar rodeada dos objetos do amor.
Se é que eles são realmente isso.
6 comentários:
Soh me apresentando como um ser que le o seu blog sempre anonimamente. Resolvi hoje falar algo...
Quem é você?
Será que gosta do que anda lendo por aqui?
"Antes do Amanhecer" e "Antes do por so sol" são otimos filmes! Não vejo neles nada de deprimente. Quanto a serem irreais ou não, isso pouco importa: é cinema.
Acho que importa sim. Você tem que aceitar a verassidade ou a ausência dela no filme, compactuar com ela. Essa é a condição para a comunicação entre a tela e o espectador.
Há verassidade no filme. Existe uma lógica dentro da situação exposta. Um filme pode ser completamente irreal e ainda assim perfeitamente verrossímel dentro do universo apresentado. Ou não?
Talvez o Senhor dos Anéis...
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