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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
a preguiça da metáfora
Hoje eu tinha uma metáfora muito boa para a literatura. A literatura era como um carro, tinha várias marcas.
Não, não era isso. Deixa eu tentar lembrar... O que eu fiz hoje que poderia ter me inspirado? Comprei um fatiador de queijo. A literatura é como trabalho doméstico, nunca acaba e nunca é o suficiente.
Não, não era isso. O que mais eu fiz hoje? Descobri uma praga de ácaros no armário da cozinha. A literatura é como um pesticida, nunca funciona como você espera e deixa o ambiente fedendo. Não. A literatura é como telemarketing, incomoda e nunca diz o que você queria ouvir. Não, podre. Que tal: a literatura é como rinite alérgica, você nunca vai convencer o médico a te dar um remédio que efetivamente funcione.
Não, não era nada disso.
Literatura é como amnésia.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
To latin, or not to latin?
Oi, mundo.
Tentei tirar umas férias, mas a coisa começou a ficar complicada de repente. Lição de 2009 é: apesar do que parece, você NÃO consegue fazer tudo o que quer de uma vez. Principalmente, se você fez letras e seu ideal de vida é ter muito tempo livre para ler todo o cânone ocidental.
Acabei de voltar da casa da minha avó (e passei por Caratinga, foi muito engraçado), um lugar onde as mulheres e as mães se sentem obrigadas a cozinhar, lavar e passar para os demais, digo, homens feitos e filhos também adultos. Onde o iogurte fresco está na cotação 1994, quando se podia efetivamente comprar alguma coisa com trinta centavos. E, afinal, onde não existe nenhuma livraria e as temperaturas podem chegar alegremente aos 40 graus, mínimas de 28.
Conclusão: li um livro por dia. Meu repertório foi adicionado por Simenon (não gostei), K. Dick (também overrated) e Shakespeare -- que me provou por A mais B algo que já tinha certeza desde 2008 e que agora pode ser anunciado em alto e bom som, para o terror da mais alta tradição crítica literária brasileira. Eu digo: não. Capitu não traiu o Bentinho, Helen Caldwell estava certa all along. Quem ainda defende aquele trapo desgraçado pode ler Othelo, quando a pobre Desdêmona pede por favor que o mouro a mande ao exílio para morrer.
É isso, basicamente.
Também aproveitei o tempo livre e a tradição exageradamente matriarcal da minha família para me atualizar nos grandes clássicos da sétima arte e assisti "A malvada", com a Bette Davis. Genial, genial. O que só prova que tudo o que é bom do cinema já foi feito antes dos anos 70. Vi também "El secreto de tus ojos", um filme policial argentino com o popstar Ricardo Darín, também muito bom. E "Onde moram os monstros", oferecido gentilmente pela feirinha do paraguai, antes de entrar nos cinemas no Brasil. Também imperdível.
E no cinema, vimos Avatar, que misteriosamente ganhou o globo de ouro de melhor filme (a Sandra Bullock ganhou melhor atriz, meu deus, que ano foi 2009, viu?). Aliás, Merryl Streep ganhou mais um globo de ouro: só imagino ela saindo das premiações com um saco cheio de prêmio e tendo uma parede em casa feita de ouro de Oscar derretido.
Vimos Vício Frenético, mais um filme empobrecido por essa tradução PORCA que os publicitários -- que, aliás, ganham muito mais que os pobres tradutores bolivianos vivendo em regime de semi-escravidão -- fazem. Mas muito bom, muito bom. Get those iguanas out of my coffee table. Finalmente posso justificar por que gosto tanto do Nicolas Cage.
Agora eu tenho que voltar ao trabalho. Boas férias para vocês, se aplicável. Senão, bom, feliz 2010.
Tentei tirar umas férias, mas a coisa começou a ficar complicada de repente. Lição de 2009 é: apesar do que parece, você NÃO consegue fazer tudo o que quer de uma vez. Principalmente, se você fez letras e seu ideal de vida é ter muito tempo livre para ler todo o cânone ocidental.
Acabei de voltar da casa da minha avó (e passei por Caratinga, foi muito engraçado), um lugar onde as mulheres e as mães se sentem obrigadas a cozinhar, lavar e passar para os demais, digo, homens feitos e filhos também adultos. Onde o iogurte fresco está na cotação 1994, quando se podia efetivamente comprar alguma coisa com trinta centavos. E, afinal, onde não existe nenhuma livraria e as temperaturas podem chegar alegremente aos 40 graus, mínimas de 28.
Conclusão: li um livro por dia. Meu repertório foi adicionado por Simenon (não gostei), K. Dick (também overrated) e Shakespeare -- que me provou por A mais B algo que já tinha certeza desde 2008 e que agora pode ser anunciado em alto e bom som, para o terror da mais alta tradição crítica literária brasileira. Eu digo: não. Capitu não traiu o Bentinho, Helen Caldwell estava certa all along. Quem ainda defende aquele trapo desgraçado pode ler Othelo, quando a pobre Desdêmona pede por favor que o mouro a mande ao exílio para morrer.
É isso, basicamente.
Também aproveitei o tempo livre e a tradição exageradamente matriarcal da minha família para me atualizar nos grandes clássicos da sétima arte e assisti "A malvada", com a Bette Davis. Genial, genial. O que só prova que tudo o que é bom do cinema já foi feito antes dos anos 70. Vi também "El secreto de tus ojos", um filme policial argentino com o popstar Ricardo Darín, também muito bom. E "Onde moram os monstros", oferecido gentilmente pela feirinha do paraguai, antes de entrar nos cinemas no Brasil. Também imperdível.
E no cinema, vimos Avatar, que misteriosamente ganhou o globo de ouro de melhor filme (a Sandra Bullock ganhou melhor atriz, meu deus, que ano foi 2009, viu?). Aliás, Merryl Streep ganhou mais um globo de ouro: só imagino ela saindo das premiações com um saco cheio de prêmio e tendo uma parede em casa feita de ouro de Oscar derretido.
Vimos Vício Frenético, mais um filme empobrecido por essa tradução PORCA que os publicitários -- que, aliás, ganham muito mais que os pobres tradutores bolivianos vivendo em regime de semi-escravidão -- fazem. Mas muito bom, muito bom. Get those iguanas out of my coffee table. Finalmente posso justificar por que gosto tanto do Nicolas Cage.
Agora eu tenho que voltar ao trabalho. Boas férias para vocês, se aplicável. Senão, bom, feliz 2010.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
108h
1h de filme estranho no TCM: não lembro o nome, mas a pobre da prostituta nunca fica com o mocinho.
2h horas de "o estranho sem nome", também do TCM: nunca soube porque gostava tanto do clint eastwood até o momento.
3h de "o poderoso chefão-2": dormi em algum ponto antes do final, com o conforto de saber o que acontece.
aproximadamente 20min de "o quarteto fantástico e o surfista prateado": aquele cabelo seboso da jessica alba deve ser peruca.
1 episódio de "brothers and sisters": não sei porque todo mundo parece muito mais velho nessa série. muito "por trás de um grande homem..." pra mim.
2h do novo filme do david duchovny: a coisa mais parecida com arquivo-x desde que a série terminou: a filha e a esposa dele sofrem um acidente e as duas almas ficam presas no corpo da filha, enquanto o corpo da mãe é enterrado. a certa altura, david vai pra uma biblioteca e estuda possessões de corpos etc etc, pra no final vomitar vários mulderismos. depois disso, pode parar de ver o filme, é tão ruim quanto parece.
1h de "family guy":
2h de "terapia do amor": que não é uma comédia romântica, e é lógico que eu voltei a me identificar com os personagens.
tudo o que eu queria era um final feliz.
2h horas de "o estranho sem nome", também do TCM: nunca soube porque gostava tanto do clint eastwood até o momento.
3h de "o poderoso chefão-2": dormi em algum ponto antes do final, com o conforto de saber o que acontece.
aproximadamente 20min de "o quarteto fantástico e o surfista prateado": aquele cabelo seboso da jessica alba deve ser peruca.
1 episódio de "brothers and sisters": não sei porque todo mundo parece muito mais velho nessa série. muito "por trás de um grande homem..." pra mim.
2h do novo filme do david duchovny: a coisa mais parecida com arquivo-x desde que a série terminou: a filha e a esposa dele sofrem um acidente e as duas almas ficam presas no corpo da filha, enquanto o corpo da mãe é enterrado. a certa altura, david vai pra uma biblioteca e estuda possessões de corpos etc etc, pra no final vomitar vários mulderismos. depois disso, pode parar de ver o filme, é tão ruim quanto parece.
1h de "family guy":
2h de "terapia do amor": que não é uma comédia romântica, e é lógico que eu voltei a me identificar com os personagens.
tudo o que eu queria era um final feliz.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
24h
20 minutos da terceira temporada de Ally McBeal: engraçada a aspiral em que todas as séries entram: primeira temporada despretenciosa, roupas feias, pouca maquiagem, lugares escuros e pequenos, atores estreantes, etc etc segunda temporada, angariando fãs, o plot vai se gastando... no caso de Ally, já na terceira temporada: enquadramento de novela, muita maquiagem, bronzeamento artificial, os tipos mais bizarros de penteados, lições de moral... 4a temporada: saem os antigos atores, entram os famosos, robert downey jr é preso, iaraiaraiara... 5a temporada: cancelada.
30min de "eu vos declaro marido e larry": todos os grandes hits gays do século, mais a saudade que eu sentia de ver um filme com o dan akroyd. quero ghostbusters 3!
2h de "o diabo veste prada": merryl streep é uma deusa. anne hathaway tem todos os papéis do mundo, mas ela é uma bonita saudável, quer dizer, sem ser magrela loira e peituda, então eu respeito. estranha intimidade com esse papo sou-mulher-bem-sucedida-minha-vida-pessoal-é-um-cocô.
30min de "o patriota": mel gibson pode ser o cara mais lindo do mundo. é sempre muito trágico ver o heath ledger morrer. filme é uma bosta. não tem nada melhor passando.
1h de "os fantasmas se divertem": é muito melhor fora da sessão da tarde. não gostava do filme até este dia, quando percebi que nunca tinha visto muito mais do que o final. que nem ghost. bezouro suco.
1h de "um lugar chamado notting hill": eu assisto só filme dublado? também só tem graça em inglês. melhor trilha sonora já criada pelo homem. confirma a minha teoria de que os personagens secundários fazem o filme. atores feios, isso aí.
2h do novo filme do steve carrell que tem um nome horrível: juliette binoche aleatória. plot parecido com "tudo em família" sem os atores insuportáveis: sarah jessica parker, diane keaton, aquela menina do romeu e julieta com o di caprio, etc etc muito engraçado, o steve carrel também tem a habilidade de fazer o filme sozinho.
2min de filme aleatório com a jennifer aniston: o...deio...a...je..nnifer...ani..s...ton...que....bom...que...o...bra...d...pit...t...termi...nou...com...ela...mu...dar...de...ca....na...l
30min de "eu vos declaro marido e larry": todos os grandes hits gays do século, mais a saudade que eu sentia de ver um filme com o dan akroyd. quero ghostbusters 3!
2h de "o diabo veste prada": merryl streep é uma deusa. anne hathaway tem todos os papéis do mundo, mas ela é uma bonita saudável, quer dizer, sem ser magrela loira e peituda, então eu respeito. estranha intimidade com esse papo sou-mulher-bem-sucedida-minha-vida-pessoal-é-um-cocô.
30min de "o patriota": mel gibson pode ser o cara mais lindo do mundo. é sempre muito trágico ver o heath ledger morrer. filme é uma bosta. não tem nada melhor passando.
1h de "os fantasmas se divertem": é muito melhor fora da sessão da tarde. não gostava do filme até este dia, quando percebi que nunca tinha visto muito mais do que o final. que nem ghost. bezouro suco.
1h de "um lugar chamado notting hill": eu assisto só filme dublado? também só tem graça em inglês. melhor trilha sonora já criada pelo homem. confirma a minha teoria de que os personagens secundários fazem o filme. atores feios, isso aí.
2h do novo filme do steve carrell que tem um nome horrível: juliette binoche aleatória. plot parecido com "tudo em família" sem os atores insuportáveis: sarah jessica parker, diane keaton, aquela menina do romeu e julieta com o di caprio, etc etc muito engraçado, o steve carrel também tem a habilidade de fazer o filme sozinho.
2min de filme aleatório com a jennifer aniston: o...deio...a...je..nnifer...ani..s...ton...que....bom...que...o...bra...d...pit...t...termi...nou...com...ela...mu...dar...de...ca....na...l
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