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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Boa noite, mundo.

hoje foi um dia de experimentar o grau de aprendizagem dos últimos 4 meses de trabalho e -- sim! -- minhas novas habilidades de resolver qualquer tipo de pepino podem ser aplicadas a minha vida real. pontos para mim!

E, sim!, minha barriga ainda parece um pão de ló gigante, bem redondinha, que nem aqueles meninos da áfrica com barriga d'água.

o dia, então, termina num empate técnico.

mudando completamente de assunto, venho mantendo segredo, mas chegou a hora de revelar que nos últimos meses ando me debatendo para terminar "o cão dos baskerville", do conan doyle. é, eu ainda não li. é, tá na minha bibliografia desde o segundo ano da faculdade.

lição um: não ler sherlock holmes em portugues, oh no, o cara é praticamente um lorde inglês, a preguiça não vale o sacrilégio.

lição dois: policial analítico é mesmo meio massante. aghata christie, você tem que ler sobre todos os personagens remotamente envolvidos na trama, antes de olhar pro presunto. sherlock holmes, voce tem que passar pela descrição da paisagem, a frieza do holmes, a antice do watson etc etc. me dá saudade do marlowe e sua canastrice, ai ai...

em breve, voltaremos a raymond chandler!

sábado, 1 de agosto de 2009




descobri que tenho descontado a minha infelicidade e frustração neste blogue, transformando-o em mais um elemento desse espírito de desesperança.

tenho convivido com muitos engenheiros e penso que, no futuro, o problema deverá ser resolvido.

desculpe o incomodo.

sábado, 11 de abril de 2009

sobre frutas secas

meu caro diário,

acordo mais um dia pra esse mundo cruel, mais um despertar de ressaca. o dia inteiro vou parecer um sorvete de passas ao rum, mas pelo menos agora a empresa é que tá pagando a minha bebida. salve o VR!

queria viver com um soro grudado na minha veia pra nunca mais comer na minha vida, how´s that? acho que também resolve o grande mistério de como as celebridades podem ser tão magras e ainda existirem. tipo a victoria beckham (isso me dá um flashback instantaneo: passei metade da noite chamando um cara de eric e a outra metade de victor. o nome dele é vinicius.). ou tipo a calista flockhart, mulher do indiana jones, que fez ally mcbeal. hoje ela faz brothes and sisters com a norma rae e parece bem mais velha do que ela. o motivo? ser anorexica/bulimica acelera o seu metabolismo e faz voce envelhecer... não é irônico?

eu sou chubby militante. vamos ver alguns pneus nesses culotes!

sábado, 28 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

reflexões 2009

eu tava lá, jogando meu tempo fora com o bloglog, when it suddenly hit me:
ser bonita, hoje em dia, é só oxigenar o cabelo e ponhar um salto alto.
difícil mesmo é ser baranga.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

48h

me identificando aleatoriamente com personagens.

43 minutos de ally mcbeal: georgia termina com billy, depois que ele vira um porco chauvinista e beija a farrah fawcett, que por sua vez nasceu no dia do meu aniversário. o episódio é tão bom que eu chego a pensar que nem tudo está perdido: voltaram o cabelo da ally ao normal, moderaram na maquiagem.

2 horas de pequena mulher, grande menina, ou que seja: me identifico com a brittany murphy E com a dakota fanning. choro no final, porque a primeira vez eu tinha visto dublado também. o que me mostra que tudo isso é uma palhaçada.

2 minutos de friends: je...nni...fer...ah...

30 minutos de as aventuras de billy e mandy: estou retardada que nem o billy e mau humorada igual à Mandy.

dois quilos de marshmallows e bala finni depois, acho que tô 5 anos mais gorda e estéril.

aguardem novos updates.

sábado, 8 de novembro de 2008

de como overbook levanta minha moral

tava lá eu futicando pela internet, quando de repente dou de cara com... outro blogue da overbook! (vocês que não acompanharam a implicância com ela, cliquem aqui e aqui)

pra variar, TODOS os posts são ela reclamando das pessoas que têm a paciência de ler o que ela escreve. pra variar aquela velha atitude rebelde não-tô-nem-aí-pro-que-as-pessoas-pensam-mas-vou-ficar-perdendo-o-tempo-que-for-pra-dizer-o-quanto-elas-me-ofendem. pois é, cara. você escreve na internet e sai por aí como representante de todos os blogueiros do mundo. você publica quatro livros. você vende os direitos para um jovem cineastra promissor. fazem um filme inspirado em você. a atriz que te interpreta granha o maior prêmio de cinema do país. realmente, que vida dura!

Aqui em casa a moda agora é ficar tentando me convencer a responder emails. Nem que seja para apaziguar a necessidade de atenção do leitor com um "rara, é". Mas eu não consigo. Sabe por quê? Porque eu CANSEI DE ME EXPLICAR. Quer dizer, você vende os direitos do seu livro quando morava de favor na casa de um desconhecido oriental que havia sido transferido e emprestado seu vazio apartamento na época em que você usava McInternet para pegar seus emails (ME ABRAÇA, AMIGA), anos depois sai um filme de uma mulher que não faz UMA PIADA, quer MUITO COMEÇAR A ESCREVER UM LIVRO e APAGA CIGARROS NA PAREDE enquanto sofre e neguinho acha que sou eu. Aí eu tenho que passar meses recebendo emails de gente achando que é A MINHA VIDA E A MINHA HISTÓRIA, aqueles emails escritos com toda a convicção que gente de internet tem de que SABE E CONHECE TUDO A RESPEITO DE TUDO sem ter sequer visto a capa do livro em questão, só lido a resenha no jornal ou em algum BLOG. Aí quando a pessoa está em leve desequilíbrio e começa a responder mensagens de twitter equivocadas e a SE CADASTRAR EM FÓRUNS pra dizer "ESCUTAQUI," meses depois que a coisa toda já cala, o que dizem? Que ela quer ATENÇÃO. Que ela é DIFÍCIL. "ELA É UMA PESSOA DIFÍCIL". Quer dizer.



- vai, filha, seje artista na vida!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

mandinga

Está cada vez mais difícil postar. Como diria Paulo Coelho, o mundo não conspira a meu favor neste momento crítico. serão todos os momentos críticos?

este era o post que comecei a escrever hoje de madrugada e parou pela metade:

Querido diário

hoje eu acordei meio deprimida. sonhei que o emprego da minha vida era trabalhar para uma editora, procurando livros que fossem parecidos com "quem mexeu no meu queijo". era bem sucedida e muitas vezes fazia questão de mostrar para os outros como as editoras de auto-ajuda finalmente davam valor ao meu talento, coisa que ninguém mais fazia. o mais legal era que, quando ninguém da firma tava olhando, eu dava uma escapadinha para o lavabo feminino para dar mais uma lidinha do 2666, o livro de mais ou menos essa quantidade de páginas, do Bolaño.

depois disso, muitas perguntas pairam no ar, prescrutante leitor:

Vou inventar agora perguntas que pairam no ar, porque eu já esqueci quais pairavam ontem de madrugada:
a) que tipo de constrangimento social faz alguém ler um livro de duas mil páginas no banheiro?
b) desde quando editoras de auto-ajuda dão valor ao talento de alguém? elas não publicam livros pras pessoas aprenderem a fazer isso sozinhas? não é esse o conceito de auto-ajuda?
c) será que existe auto-ajuda for dummies? e se alguém traduzisse a série e fizesse, sei lá, latim para idiotas, será que as pessoas comprariam?
d) o que meu subconsciente quer me dizer com isso?
mais importante de tudo, e) ainda se constróem lavabos?

Pairando com essas duvidas na cabeça, peguei o ônibus errado e ouvi a nova propaganda da Chevrolet:

Eu sou paulista, sabe como é
Quem é paulista vai de Chevrolet


Que, além de idiota, é uma idéia muito, muito burra, porque:
alfa) a maior parte das pessoas de São Paulo não é paulista;
beta) a propaganda dá a entender que a principal característica dos paulistas é "trampar" e "dar duro o ano inteiro", reforçando o esteriotipo que todo o resto do brasil tem a respeito dos paulistas, mas que não é necessariamente o que eles pensam de si mesmos (o que os fariam pessoas muito tristes), fazendo a parte "eu sou paulista" entrar em uma certa dúvida;
gama) são paulo é a cidade campeã em congestionamento, as seguradoras de carros começam a emprestar bicicletas para os seus clientes, os estacionamentos custam uma corrida de táxi, entre grande sorte de paradoxos. é lógico que a concercionária não tá nem aí com as condições do motorista depois que ele compra o carro, mas a condição sócio-histórica-cultural-estacionamentista só faz ser ainda mais ridícula uma propaganda voltada para os nativos.

Enfim. Você que é publicitário/a, por favor me desculpe o desabafo, mas propaganda é um lixo.

menos a nova das havaianas:


segunda-feira, 19 de maio de 2008

carta do dia: rei de ouros

Valorizando as questões materiais

O arcano menor Rei de Ouros emerge do Tarot como conselho para este momento da sua vida, Raquel, sugerindo a importância de se dar mais valor às questões materiais, o que envolve não apenas o plano financeiro, mas também – e sobretudo – a sua relação com o seu corpo e a sua estabilidade emocional. Você precisará assumir uma postura mais dinâmica, direta, objetiva, se quiser conquistar o que almeja. A vida solicitará que você exerça autoridade e liderança e você não poderá hesitar. O Rei de Ouros salienta a importância do realismo e da disciplina como qualidades fundamentais para que você possa superar obstáculos e melhorar sua vida como um todo, desde a financeira até a afetiva.

Conselho: Faça valer seus bons contatos e melhore sua vida material!

sábado, 10 de maio de 2008

dos compromissos acadêmicos

El ingenioso caballero Don Quijote de la Mancha, página 833. Preciso chegar na 1100, mais ou menos, em dois dias.

continuem acompanhando...

segunda-feira, 28 de abril de 2008

quarta-feira, 2 de abril de 2008

emagreça já!

Achei que a minha vida ia ficar melhor com horários fixos, mas nãaaaaaaaaao. O tempo que eu tinha - à noite, me preparando para dormir - para escrever foi completamente substituído pelos afazeres diários e a verdade é que estudar à noite tem me desarmado completamente.

eu estou irresgatável.

E continuo, sabendo o que vai acontecer nas próximas semanas.(preciso de um punhado de bons conselhos e litros e litros de chá

quente)

quarta-feira, 26 de março de 2008

relatos do mundo zumbítico

Queridos leitores.
Hoje vocês terão acesso, com exclusividade, ao instigante e misterioso além-mundo, através do relato de uma testemunha do lado de lá. Sim, resgatamos este pequeno, mas incomensurável, inenarrável, sem valor ainda estipulado, relato que nos desvela os segredos que estão por trás dessa (in)existência que até hoje não compreendemos.

Vina: a mulher zumbi.
Devo dizer que, no além-mundo, todas as comidas são de fast food. A morte não dá trégua, e o ônibus sempre pode resolver passar no exato momento que você conseguiu se decidir a comprar aquele pão de queijo prometido.

Continuem acompanhando....

segunda-feira, 17 de março de 2008

eu confesso

Hoje, navegando pela paranóia recentemente instalada neste blogue (culpa do Pedro), visitando os posts populares deste blogue, vendo a minha pobre vida em restrospectiva, fiquei de repente forçada a confessar que, sim, este blogue já foi melhor. Eu também devo ter sido uma pessoa melhor, e progredido anti-evolucionariamente no sentido inexorável da auto-flagelação.

Eu culpo os livros.

Não falando em livros, acho que todos devemos assitir o novo documentário do Michael Moore, $icko, sobre os planos de saúde nos EUA. Eu sei o que você está pensando, eu também não fui muito fã dos dois últimos, em especial o Farenheit 11 de setembro (muito escandaloso e melodramático), mas este novo mostra que nem todo mundo está na contramão da evolução e que um documentarista famoso pode fazer uso do seu bom nome para o bem da humanidade.

*****
LOS ANGELES—The Novelists Guild of America strike, now entering its fourth month, has had no impact on the nation at all, sources reported Tuesday.

The strike, which scholars say could be the longest since 1951, when American novelists may or may not have voluntarily committed to a six-month work stoppage, has brought an immediate halt to all new novels, novellas, and novelettes from coast to coast, affecting no one.

domingo, 16 de março de 2008

inveja
na verdade
é solidão


(e o blogger continua sabotando os meus espaços.)

a ler, minha querida! que o dia já vai tarde. (chicoteia, chicoteia)

domingo, 2 de março de 2008

resposta aos leitores

júlia, você tem razão, eu sou mesmo muito dramática. Foram anos jogados fora aqueles em que eu decidi me livrar desta horrível condição. O que me sobra, agora, é me afogar em um mar onde hitler ouve Fagner, e toda a breguice do século XIX encontra Leandro e Leonardo e formam esta pequena, mas espaçosa, senhora que vos escreve. Portanto, eu.

Bom, na verdade só vim aqui para dizer que tenho um pequeno problema internético e provavelmente estarei ausente nos próximos... tempos.

Até breve.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

vanishing authors

Uma coisa que há de se aprender na vida é isso: fundamentalmente, não deixar que as outras pessoas estraguem as coisas que você gosta de fazer. Essa estranha instituição chamada "os outros", capaz de coisas horrorosas, como ressignificar o valor que você dá à vida.

Na verdade, a vida é ressignificada em quase todos os momentos. Andando na rua, de repente, pisando numa poça de água, pronto. Sua vida já não é mais a mesma.

Só que as conspirações das intempéries têm pouco ou nada a ver com os motivos por que as pessoas simplesmente estragam as pequenas coisas que você gosta. Pense bem: antigamente, nos tempos áureos, não precisava mais que uma caixa de papelão para você ter o melhor dia da sua vida. Hoje, seus curtos momentos de felicidade genuína estão ligados a coisas como falta de trânsito, esvaziamento de filas, sucesso profissional, um encontro casual com o garçom daquele restaurante que parece o Jack Sparrow (o garçom, não o restaurante), promoção da casquinha do Mc Donald's: enfim.

O caminho zen é se lembrar sempre daquela caixa de papelão interior. Não os deixe nunca tomá-la de você.

(fim do momento auto-ajuda)