domingo, 26 de agosto de 2007

bagulho poético do cotidiano

Acordar, assoar o nariz, se olhar no espelho, lavar o rosto, tirar as remelas remanescentes do olho, arrumar o cabelo. Nos próximos 30 minutos, se concentrar na pergunta: o que é que eu to esquecendo? o que é que eu to esquecendo. Nos minutos seguintes, tentar se desvencilhar da idéia torturante das coisas que se esqueceu. Chegar. Sair. Dormir.

Uma vida sem glamour: o que importa é o que acontece nos intervalos.

Nenhum comentário: