sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

salvar o mundo com glamour

"A maneira mais sincera de você interagir com o mundo é com os seus sentimentos" - surpreender essas coisas tem de ser das pessoas improváveis. Pessoas prováveis não te surpreendem: isso é o que significa probabilidade. E sentir, bem, parece mesmo a maneira mais sincera de interagir com o mundo, ele tem razão. Valeu, peiote.

Enfim. E o post de hoje é sobre: salvar o mundo com glamour.


Esse conceito, que eu acabei de sintetizar, escalou em segundos minha lista de coisas que eu mais odeio no universo inteiro. Passou direto pelo Julio Verne, por alguns professores da faculdade, pelo romantismo brasileiro, os buracos do asfalto, cerveja quente, descongelar a geladeira, filmes do Woody Allen, roupa de molho, meleca de nariz, salto alto e abacate e veio instalar-se exatamente ao lado da coisa mais odiosa de todo o planeta terra, e provavelmente todos os outros mundos de mais de duas dimensões: os talheres de plástico. Quem pensa em ajudar os outros como forma de pagar pela sua bolsa da Louis Vuitton só não é mais absolutamente odioso do que um instrumento com potencial de deixar continentes inteiros subnutridos: o garfo de plástico.

Quer dizer, julguem vocês. Eu só vou aproveitar o natal pra cozinhar o meu ódio.

2 comentários:

Pedro disse...

eu particularmente odeio mais as embalagens de CD. elas foram feitas pra não abrir. mas talheres de plástico também são detestáveis.

lrp disse...

e qdo quebram?? o medo de engolir com coma comida!

eu odeio sapatos em caminhos dentro de casa!