quinta-feira, 27 de agosto de 2009

please say something

ENQUANTO estou traduzindo um documentário sobre tubarões, tenho uma amiga que está com um problema. e, como ela não lê este blogue, vamos falar sobre isso.

ontem, o horóscopo dela disse que era pra sair de casa e encontrar os amigos. e quando a vi passar na rua, desde o boteco onde eu estava, a cem metros eu sabia que ela tinha passado o dia chorando.

mas ela não disse nada, nem eu perguntei. porque amigo a gente sabe que quando começa a tratar a gente mal é porque tem alguma coisa errada.

bom. mal sabéamos que estávamos indo em direção ao nosso fim: o sol poente entre os prédios, aquela descida vertiginosa na augusta, a rua deserta.

caminhamos em direção ao sol.

Um comentário:

Paulo Rená da Silva Santarém disse...

A, o anonimato em meio à multidão. Nada como um teco de informação em meio ao mar de bits e bytes que é a internet.
Silêncio constrangedor em momentos tristes é bem duro e não passa extamaente. Mesmo depois, só de lembrar, eu fico de novo constrangido.