Felizmente ou infelizmente, no final, tudo acaba bem. Eu bem que duvidei que a melosidade deste filme poderia fatalmente me atingir, como aos meus amigos, que sairam do cinema praguejando. Era óbvio que tudo ia terminar bem no filme, em que as pessoas não têm problemas reais. Igualmente óbvio que isso nunca aconteceria nas nossas vidas, de pessoas reais. Mas não é que o troço bateu? Meia hora, talvez uma hora depois, mas bateu. Quem disse que a arte é mimética? A arte imita a vida? Talvez para as outras, mas para a sétima arte, o importante é mesmo o que ela não tem de absolutamente nada comparável à realidade. Há quem vá ao cinema fugindo dos próprios problemas. Há quem os encontre lá. Mas, fundamentamelte, há aqueles para quem essa coisa realmente não significa nada, e é preciso exorcizar-se dos momentos perfeitos, dos relacionamentos perfeitos e dos homens desconcertantemente ricos e lindos com um bom filme de kung fu. É o que eu sempre digo: lutas e saaaaaangue!
Um comentário:
me chame de inocente, mas eu acredito em finais felizes. =p
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