sexta-feira, 9 de março de 2007

algumas análises realmente podem ser lidas sem o texto original

"A cena da leitura é uma parábola sobre os perigos da vida conjugal (ou seria o oposto?). Ali se concentra, deslocada, a razão da ameaça. A defesa da solidão.
O contexto do poema (o primeiro contexto, seria o caso de dizer) é uma fantasia de isolamento que os versos concentram e invertem. Kafka tocou no tema alguns dias antes."
(Continua).

7 comentários:

Anônimo disse...

"Perigos da vida conjugal"?
hahahahahahahaha

Se algo ou alguém torna a vida conjugal um perigo, somos nós mesmos, nosso egoísmo e nossas reações exageradas. hehehehe

(ei, cadê o contexto?)

Anônimo disse...

Não sei quantos seres anônimos passam por aqui, então me apresentarei como W.

E lancemos a campanha dos escritores e escritoras sem camisa!

vina apsara disse...

Vários anônimos, não dá pra saber quem é quem.
A idéia é ficar sem contexto. Vou publicar pouco a pouco parte da análise pra mostrar o quanto ela é rica, mesmo sem o texto original. ( e talvez dar pistas sobre ele nos comentarios)
Ah, isso foi escrito por Ricardo Piglia, no livro "o último leitor", de 2006.

Anônimo disse...

Deixar o mistério no ar é uma ótima estratégia global para atrair audiência. São os reclames do plim plim. hehehehe

Vamos ver como se sai em sua exposição.

Peço perdão antecipadamente pelos comentários estúpidos que porventura surgirão. hahahahaha Não conheço o livro, vou procurar me informar.

Espero a próxima ansiosamente!

W

Anônimo disse...

Se quiser me recomendar algo dele... :-)

vina apsara disse...

do Piglia? Bom, eu tenho um gosto meio chato, mas ele escreveu "Plata Quemada", o livro que deu origem a um filme famoso e premiado. Em português, ficou "Dinheiro Queimado", publicado pela companhia das letras. Tentei lê-lo, mas não consegui. Não tenho estômago pra livros muito violentos - ele fala de um assalto em buenos aires e da fuga dos bandidos, ao estilo de "A sangue frio", do Capote. Além disso, na tradução se perde muito das expressões em "argentino" que não podem ser adaptadas ao português, o que me dá uma certa coceira no ouvido.
Mas, fora esse, tem também o "Formas Breves", também da companhia das letras, que é excelente. É um livro de teoria, mas muito acessível. O Piglia tem um jeito muito claro de escrever, que eu admiro muito. E, além do mais, é especialista em Borges, tornando tudo meio borgeano.

Anônimo disse...

AMO livros violentos e sanguinários. hahahaha
Gosto de sentir o sangue escorrendo a cada página.

Procurarei algo dele, conversaremos sobre depois...

W