sábado, 29 de março de 2008

entrevista

Se sabe lo que pasa con sus lectores, y sin embargo la crítica ignora sus libros. ¿Por qué cree que hay un divorcio tan grande entre unos y otros?

Hay dos razones, a mi juicio. La primera es el fascismo cultural; somos muy democráticos con relación a la política y muy fascistas con relación a la cultura. Es esa elite que no comparte, que dice "aquí no entran, aquí están los sabios". ¡Un carajo que son sabios! Ni siquiera se entienden entre ellos. Y por otro lado está el rechazo a todo lo que sea vanguardia. Esa casta a la que pertenece la crítica está basada en un sistema académico cristalizado, y consecuentemente, anacrónico y decadente: no puede aceptar algo que no pertenezca a este universo organizado.

Paulo Coelho, na revista ñ.

e não poderia ter mais razão.

2 comentários:

Mariana Fioravanti disse...

"quel", vc sabia que o universo conspira a seu favor ?

ps. eu prefiro vender muito e não ser reconhecido a não vender nada. como ficaia o pão dos meus gatos? hihihi

júlia disse...

ele tem razão, o coelho, mas mostra essa moita intelectual pra justificar seu outro sistema falido,

gostei muito do seu comentário, quel. fiquei feliz mesmo. foi a primeira vez que fizeram crítica literária em cima do que escrevi! e o que me deixou mais contente, é que você tem tanta razão, e eu nem tinha percebido que também nesse micro trecho aparece a estrutura macro do capítulo inteiro em que estão aqueles dois parágrafos, estrutura essa da qual tive consciência desde tudo, em que a revelação do nome do personagem se dá só no fim do capítulo, e que você achou tão bem achado.

continuemos, pois.