terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

carlo crivelli

uma das coisas mais legais que eu descobri no último mês foi esse pintor renascentista italiano, se não é redundante ser renascentista e italiano, carlo crivelli.



pra não ser pimba, nem falar merda, ou seja, ficar naquele fino limite entre dizer alguma coisa interessante e simplesmente posar de inteligente, só vou dizer uma coisa: a mosca é pintada.

(descambando) da próxima vez que me disserem que o modernismo rompe com a tradição anterior, mostrando o que há de artificial na obra de arte, bem. dá-lhe mosca.

4 comentários:

lrp disse...

haha, e as pinturas do Bosch? e a poesia seiscentista?? como é que fica???

júlia disse...

a mosca deve ser uma tópica retórica, quel

vou perguntar pro papiguaçu

hahaaaaaha

Paulo Rená da Silva Santarém disse...

A primeira coisa que eu reparei foi essa mosca. Grandona. Sério, qual é da mosca?

vina apsara disse...

segundo a national gallery, o colé da mosca:

The fly on the left of this panel is a trick painted to demonstrate the power of art to deceive (see also the 'Portrait of a Lady' by the Swabian School).

quanto ao bosch, ele é mó legal, mas os flamengos são todos assim, doidinhos. difícil é encontrar um piradão italiano renascentista, e eu acho que é por isso que o crivelli me encantou. o bosch era o meu pintor favorito desde a oitava série. van gogh o caralho!

júlia, deixa o teu pai quieto com o bolaño dele! hahhaha

ah, e a poesia seiscentista é o argumento mais importante contra essa noção de modernidade. pega um gongora da vida que de cara a teoria entra em colapso. qual a diferenca entre o tal sujeito cindido do sec xvi e do fim do seculo xx? dissimulacao.