passei ontem boa parte do dia, entre o adorno e o anjos e demonios, procurando um vídeo no iutube pra ilustrar este post, mas aparentemente vou ter que contar com a imaginação de vocês.
lendo o nosso querido filósofo alemão, eis que me vem o velho exemplo das petites madelaines que o personagem de proust come, que o faz deslanchar uma cadeia perfeita de reminiscências sobre sua vida no campo, quando sua tia fazia esses bolinhos pra ele. o motor da narrativa é o bolinho, portanto. vê se vocês me seguem: proust é francês, o bolinho é uma comida campestre francesa, o narrador é sugado para um torvelinho de memórias e emoções que ele não conseguiria evitar mesmo se quisesse.
sessenta anos depois, uma empresa de animação faz um filme sobre um ratinho cozinheiro, que vive justamente na frança e que, em certo momento, precisa satisfazer os gostos de um crítico de cozinha taciturno(dublado por peter o' toole, que, ao contrário da merryl streep, concorreu ao oscar umas 13 vezes e nunca ganhou). eis que o prato chega, um tipo de comida camponesa, e, ao prová-la, um zoom-in focaliza um pequeno menino com olhos enormes vendo uma senhora cozinhando, num lugar que parece uma pequena fazendinha bucólica.
moral da história:
1- não tem nada de novo embaixo do sol.
2- de pixar e proust cada um tem um pouco.
3- nda.
2 comentários:
ai quel, muito bom! rsrsrsrs
4 - lei do eterno retorno. Have a Nietzsche day! =)
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