sexta-feira, 4 de setembro de 2009

hoje eu tive uma conversa meio estranha na cozinha... me lembrou esse poema, meu preferido aos 15 anos...

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

florbela espanca

6 comentários:

catu disse...

florbela, mano...

http://www.telegraph.co.uk/culture/books/bookreviews/6133154/Agatha-Christies-Secret-Notebooks-review.html

;*

Anônimo disse...

Puxa, e a conversa? O nome do blog não é "intimidade impossível"?

Deia disse...

nossa, mas que conversa foi essa!

vina apsara disse...

ninguem disse que a conversa foi intima! rs.

na verdade, porque ainda tem gente que não acredita em amor. é muito estranho...

Anônimo disse...

É... não acreditar em amor é como não acreditar em ódio, como se fosse possivel evitá-lo fingindo que ele não existe.

Anônimo disse...

Eu lembro de mim pequena folheando a Barsa e pensando: Mas gente! Afinal de contas, quem que essa Florbela espanca?
Gosto desse poema.