quarta-feira, 25 de agosto de 2010
retrospectiva inútil
ANALISANDO psicologicamente os sucessos do último ano, cheguei a duas explicações:
A) é tudo culpa sua;
B) nada é sua culpa.
Sendo que A pressupõe que o mundo inteiro gira à sua própria vontade, todos os eventos poderão ser previstos e evitados a partir de sua maior predisposição -- ou menor -- para aceitá-lo a princípio.
Já B leva como dada a visão de que, ao contrário, o mundo inteiro é um pequeno globo caótico, cujos eventos são completamente alheios às pessoas envolvidas, cujo papel, por sua vez, é serem arrebatadas, ao léu, pelos caprichos do universo.
Não aceitar A ou B significa, como alternativa, pensar que algumas coisas, por mais semelhanças que tenham com as outras, não são paradigmáticas -- mas que outras sim -- e parte pode ser compreendida como uma predisposição pessoal e parte não. E que nunca saberemos identificar qual é qual, a não ser que apelemos para os caminhos sobrenaturais. Que a astrologia e a psicologia levam ao mesmo tipo de conhecimento sobre si e que a melhor opinião sobre se os seus planos vão dar certo, ou não, pode ser bem da sua mãe quanto do tarot.
E é por isso que acho mais fácil acreditar em Deus.
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4 comentários:
Bem, eu leio todo dia a coluna da cientista política mais bem sucedida que conheço, monica abramo, que escreve as análises astrológicas pra folha, e vou pra análise twice a week. Já dividi minha fé em algo tão surreal quanto Deus...
nossa, cara, total acho psicologia mais séria do que a astrologia. só os comentários é que são parecidos.
Eu não acredito nem em psicologia, que dirá Deus.
então, tudo é culpa sua ou nada é culpa sua?
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