quando um escritor lança um novo livro, ou melhor, quando um novo escritor escreve qualquer coisa, alguém sempre diz: mas não há nada de novo nisso. e já o fizeram os surrealistas, os impressionistas, os dadaístas, os real visceralistas, os futuristas, os realistas, etc.
o que está dito aí é que o escritor deve ter um veio revolucionário, inovador e que este é o critério de qualidade de um texto.
muito mais, talvez, do que ele ser sincero.
4 comentários:
buenas palabras, buena foto
gracias. me encanta ver a borges como poe.
mas sinceridade não pode ser um critério de qualidade num texto literário... na minha modesta opinião de leitora mediana, nao se pode nunca deixar que a verdade atrapalhe uma boa historia. mas revolucionario? sei não. acho que foi o louis armstrong que disse - se eu estiver errada me corrija - que musica boa é a que faz você balançar o pezinho. pra mim, o raciocio se aplica.
não quis dizer sincero como oposto de mentiroso (ou falso), mas sim como oposto de hipócrita. tô pensando naquela literatura moralista, que quer te ensinar como viver, como o mundo é "de verdade". duvido que os próprios autores acreditem realmente nisso.
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