Pra variar, a qualidade da imagem esta horrivel. E o teclado, desconfigurado... Enfim, o Labirinto de Fauno: na verdade, um filme de um genero semi-esquecido, agora resgatado, que tem origem no Alice no pais das maravilhas, a respeito da jornada rumo a maturidade atraves da fantasia. Nessa linha, estao filmes desconhecidos, como o Mirror Mask (do Neil Gaiman com Dave Mc Keen, um lindo casal), muito celebrados, no caso de Labirinto, com o David Bowie no papel do rei (mau) dos duendes, e muito fofos, como A Viagem de Chihiro. Interessante que as protagonistas são sempre meninas, nao meninos. Sera que eles nao tem uma jornada para a maturidade (ponto de interrogacao). Talvez seja so um detlhe que confirma a existencia do genero.
Uma das melhores partes do filme e o proprio fauno. Alem de lindo, ele talvez seja o personagem mais complexo da trama, que por si nao prima na construcao das personagens. O fauno tem a dualidade caracteristica dos personagens que Alice vai encontrando em sua jornada pela toca do coelho, ou no sem-face da Viagem de Chihiro. A grande diferença em relaçao ao Labirinto de Fauno, é que neste, fica dificil decidir sobre o que é real ou imaginaçao. Inclusive, muito difícil. Até as metáforas, muito acessiveis em Alice, as vezes ficam perdidas - mas isso é até uma falha do roteiro.
Ao fim e ao cabo, esta foi Vina Apsara, diretamente do mundo pimbístico em semi-férias.
2 comentários:
Não sabia que esse filme já tinha estreado...
tem o quê de Borges, ou não?
Eu adorei o filme. Destaco, além do Fauno, o monstro da sala de jantar. Adorei a postura dele. Muito legal mesmo. Aquilo ja´existe ou inventaram pro filme?
A atriz menina é excelente. Ao contrário da mãe. A menina manda muito bem. Tenho uma opinião sobre o fim do filme, sobre a realidade X fantasia. Pra resumir sem entregar o filme, acho que a cena em que o capitão vê a menina segurando o bebê no labirinto diz tudo.
Por fim, efeitos especiais excelente e escatologia fascinante. Bom filme, mesmo. E em espanhol.
Ps.: o aviso do Uol é, sim, assustador.
Postar um comentário