sexta-feira, 7 de agosto de 2009

terminei.

descobri que não tenho lá muita empatia com o seu sherlock. ele é muito metido -- mas até ai, acho que todos os detetives são. mas, inclusive, é mesmo o watson que nota dois grandes cacoetes do veio excentrico: primeiro, não contar para ninguém sobre as próprias conclusões; segundo, só juntar a história toda no final (o que geralmente coincide com a identificação do assassino, mas nesse caso já se sabe quem é o cara desde a página 150). no caso dos baskerville, a gracinha de holmes quase poe tudo a perder.

o unico personagem por quem sentia um leve carinho morre mesmo. é que nem no harry potter, não dá pra perdoar...

3 comentários:

Paulo Rená da Silva Santarém disse...

Pense positivo: dessa vez, é mais fácio o filme não decepcionar e relação ao livro.

Eu já li tb. O lance, pro direito, é a forma como ele observa as evidências. Indícios onde ninguém mais veria. Uma racionalidade superior que ligas os detalhes mais periféricos ao centro da história. Esse lero lero todo que a gente tem nos CSI de hj.

Deia disse...

É como eu digo: o direito é realmente o reino do vazio. Eles pegam QUALQUER COISA de QUALQUER LUGAR e transformam em "elementos teóricos essenciais" da "ciência do direito". Fantástico.
Ainda estou dando passinho de bebê rumo à literatura de ficção científica. Tenho muito pra caminhar até a literatura policial...

vina apsara disse...

só digo isso: o policial é o pai da ficção científica.

de conan doyle a le guin!