dito isso, podemos voltar ao tema principal. alguém por aí anda dizendo que não existe amor em esse pê. não existe amor em esse pê. ecoa nas cabeças de nós, radicados paulistanos, ou radicalmente não-paulistanos, como uma marreta, como as reformas contínuas das ruas e viadutos dessa cidade permanentemente engarrafada.
minhas definições de vírus foram atualizadas.
eu lembro aquele dia em que alguém teve que me segurar depois da balada para eu não cair no chão. não existe amor em esse pê? então, por favor, vocês me digam: que p*rra a gente está fazendo aqui, então? o que é que a gente passa todo dia? essas recessões amorosas, o vinho na madrugada olhando pro horizonte (que é bem aqui, no prédio da frente), esses dias sem sol, sem tempo livre, assistindo filme ruim na TV a cabo? o que é isso, senhor?
não existe amor em esse pê, senhor cantor? então me explica esse coração partido.
Att.
Vina
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