querido diário,
tô viciada em mate e comprando livro loucamente. semana passada eu li o graveyard book do neil gaiman, que eu demorei tanto pra comprar porque eu queria esta capa, e não esta- traindo, finalmente, minha milenar apreciação do trabalho do dave mckean, e mostrando que entre a arte e sua versão infanto-juvenil, não hesito em escolher a segunda. tô num dia de frases longas, porque esse sol infernal me obriga.
sobre o graveyard book - que, por deus, não será traduzido como "o livro do cemitério"-, acho que a história mais uma vez mostrou seus dons de peripécia, porque o enredo e a estrutura do livro devem muito à sra. j. k. rowling. digo peripécia porque todo mundo conhece o rolo que deu depois que a professora primária criou aquele bruxinho muito estranhamente parecido com este aqui. mr. gaiman, em vez de rodar a baiana contra a nova queridinha da rainha, resolveu confessar que as histórias de bruxos adolescentes são mais do que comuns na mitologia britânica e deixou essa passar - talvez já prevendo o desfecho da história e ganhando créditos para gastar depois.
ainda assim, ler um livro do neil gaiman é sempre um exercício agradável, ainda que no fundo estejamos ansiando por um novo sandman e tentando nos contentar com o que vier.
5 comentários:
ó, como eu quero um novo sandman.
nem me fala...
eu quero ler depois...
disponível nas bibliotecas quel, em todo o brasil.
As editoras sabem. O tanto de edições de luxo e edições definitivas de Sandman que não param de sair dizem tudo...
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